From deep inside...

1.3.18

It's a dirty job but someone has to do it!

Existe uma geração .... ou talvez não seja a questão de uma geração.... mas existem pessoas com sentimentos iguais aos nossos, com dores iguais ás nossas... com lutas iguais que por alguma razão sentem que que sentem mais do que nós, ou que sentem que nós sentimos mais do que elas.

Em ambos os casos parece me, no pouco que posso eventualmente percepcionar, e partido do pressuposto que os meus sentidos não me enganam, que existe uma falta de percepção precisamente de que todos nós sentimos mágoa, alegria, tristeza, raiva, felicidade.... o quer que seja ... de igual forma e que não existe uma escala que meça o grau de sentimento que vai cá dentro comparativamente com outro ser.

Quando me doi... tambem me doi! Não doi nem mais nem menos do que ao outro. Apenas doi e essa dor pode ou não ser mais ou menos suportável. Posso ter ou não capacidades melhores ou piores para lidar com essa dor.

Dizem que as relações não são só amor e uma cabana. Que dão trabalho, que têm de se alimentar. Agora que escrevo reparo que ninguem nos diz outra coisa tanto ou mais importante. Relacionarmos nos com nós mesmos, com as nossas atitudes, com os nossos sentimentos, medos .... com os nossos monstros... também dá trabalho, dá muiiito mais trabalho! Ninguem o fará por nós. Ninguem resolve por nós o que vai cá dentro porque só nós temos as chaves das gavetas onde arrumámos a "tralha" que fomos acumulando. Convém limpar o pó. Tirar e voltar a arrumar tanto quanto possivel. Podemos ter quem nos guie no processo. Uma decoradora de "interiores" quiçá ... ou uma Dra Vitaminas mas é um trabalho continuo que para nosso bem e bem das pessoas que nos rodeiam deve ser feito.